Aluna: Juliana Barboza – turma: 606.
Naquela noite escura e chuvosa, eu e as múmias dormimos no museu. Você, leitor, deve estar se perguntando como isso aconteceu e quem seria o idiota que dormiria em um museu: eu. Mas não foi bem porque eu quis. ESQUECERAM DE MIM LÁ. Mas, votando à história: eu estava andando pelo museu escuro e assustador quando ouço um barulho: Na ponta dos pés, fui ver o que era. Vi uma coisa se mexendo. Cheguei mais perto e vi que sua sombra era gigante, preta e feia. Quando olhei para baixo era... uma barata.
- Uma barata? Eu vim aqui por causa de uma barata? Barata idiota...
E acabei matando-a.
Mas, quando olhei para trás, vi que a noite, de repente, tinha ficado mais interessante.
-Ah, uma múmia!
(Pelo menos eu acho que o nome daqueles homens enfaixados é esse).
-O que houve, querida? Se assustou? – ela me perguntou.
- Se eu me assustei? Imagina! Do nada aparece uma múmia na minha frente... isso é super normal! – falei, botando o coração para fora.
- Está bem, mas se você quiser eu te dou a minha cama... – ela falou.
- Não, obrigada, eu me viro! Além do mais, já devo estar dormindo – falei, dando as costas para ela e indo para outra sala.
- Ai, ai! Aqui posso dormir calmamente...
Estava me acomodando quando, de repente, vem um DINOSSAURO.
- Buá! – ele chorou.
(Não sabia que dinossauros choravam).
- Que foi agora?
Ele fez ceninha:
- Estou sem um osso! Buáááá!!!
- Não acredito que você está chorando por causa de UM osso! – falei – tem tanta gente com prótese.
- É, mas eu sou um animal histórico.
- E daí? –foi o que eu disse – ninguém se importa com os dinossauros, eles não existem mais!
- Por isso mesmo! Somos coisa de museu. Históricos. – ele insistiu.
- Meu Deus, devo estar sonhando! Estou discutindo se um dinossauro é ou não é histórico com o próprio! – falei, botando a mão no coração.
- Má, você é muito má! – choramingou.
E saiu correndo.
- Será que agora posso dormir? – me perguntei.
Na mesma hora, me respondi:
- Não!
É que o crânio da Luzia veio quicando na minha frente.
- Oi – ela falou.
- Tchau! – respondi, dando as costas.
- Não me dê as costas, sou mais velha do que você! – ela resmungou.
- Ô, se é! Oitenta mil anos mais velha... – respondi.
- Olha o respeito! – resmungou mais uma vez.
- Ta parecendo minha avó: ela mora em Juiz de Fora e você foi encontrada lá; ela é negra e você também; ela se chama Luzia e você também; você é resmungona e ela também; olha só as coincidências... – falei, rindo.
- Vou embora, pois não dá para ficar ouvindo isso!
E saiu quicando.
- Ainda bem que ela foi embora! Agora vou dormir.
- Cocoricocó! – um galo cantou.
- Ai, não, o galo cantou... – reclamei – isso quer dizer que não foi tudo um sonho...
Desci. Abriram o museu e fui embora. Hoje, agora, neste momento, eu estou contando a história para você e para meus colegas.
Acredite se quiser, mas realmente aconteceu. E não foi um sonho... até gostaria que fosse. E, se fosse um sonho, teria sido tão bom! Melhor do que ter acontecido de verdade.
Naquela noite escura e chuvosa, eu e as múmias dormimos no museu. Você, leitor, deve estar se perguntando como isso aconteceu e quem seria o idiota que dormiria em um museu: eu. Mas não foi bem porque eu quis. ESQUECERAM DE MIM LÁ. Mas, votando à história: eu estava andando pelo museu escuro e assustador quando ouço um barulho: Na ponta dos pés, fui ver o que era. Vi uma coisa se mexendo. Cheguei mais perto e vi que sua sombra era gigante, preta e feia. Quando olhei para baixo era... uma barata.
- Uma barata? Eu vim aqui por causa de uma barata? Barata idiota...
E acabei matando-a.
Mas, quando olhei para trás, vi que a noite, de repente, tinha ficado mais interessante.
-Ah, uma múmia!
(Pelo menos eu acho que o nome daqueles homens enfaixados é esse).
-O que houve, querida? Se assustou? – ela me perguntou.
- Se eu me assustei? Imagina! Do nada aparece uma múmia na minha frente... isso é super normal! – falei, botando o coração para fora.
- Está bem, mas se você quiser eu te dou a minha cama... – ela falou.
- Não, obrigada, eu me viro! Além do mais, já devo estar dormindo – falei, dando as costas para ela e indo para outra sala.
- Ai, ai! Aqui posso dormir calmamente...
Estava me acomodando quando, de repente, vem um DINOSSAURO.
- Buá! – ele chorou.
(Não sabia que dinossauros choravam).
- Que foi agora?
Ele fez ceninha:
- Estou sem um osso! Buáááá!!!
- Não acredito que você está chorando por causa de UM osso! – falei – tem tanta gente com prótese.
- É, mas eu sou um animal histórico.
- E daí? –foi o que eu disse – ninguém se importa com os dinossauros, eles não existem mais!
- Por isso mesmo! Somos coisa de museu. Históricos. – ele insistiu.
- Meu Deus, devo estar sonhando! Estou discutindo se um dinossauro é ou não é histórico com o próprio! – falei, botando a mão no coração.
- Má, você é muito má! – choramingou.
E saiu correndo.
- Será que agora posso dormir? – me perguntei.
Na mesma hora, me respondi:
- Não!
É que o crânio da Luzia veio quicando na minha frente.
- Oi – ela falou.
- Tchau! – respondi, dando as costas.
- Não me dê as costas, sou mais velha do que você! – ela resmungou.
- Ô, se é! Oitenta mil anos mais velha... – respondi.
- Olha o respeito! – resmungou mais uma vez.
- Ta parecendo minha avó: ela mora em Juiz de Fora e você foi encontrada lá; ela é negra e você também; ela se chama Luzia e você também; você é resmungona e ela também; olha só as coincidências... – falei, rindo.
- Vou embora, pois não dá para ficar ouvindo isso!
E saiu quicando.
- Ainda bem que ela foi embora! Agora vou dormir.
- Cocoricocó! – um galo cantou.
- Ai, não, o galo cantou... – reclamei – isso quer dizer que não foi tudo um sonho...
Desci. Abriram o museu e fui embora. Hoje, agora, neste momento, eu estou contando a história para você e para meus colegas.
Acredite se quiser, mas realmente aconteceu. E não foi um sonho... até gostaria que fosse. E, se fosse um sonho, teria sido tão bom! Melhor do que ter acontecido de verdade.
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