quinta-feira, 9 de outubro de 2008

TEXTO 6: “Arrumação de cabelo demorada”


Aluna: Mariana Alves – turma: 606

Numa quinta-feira de muito sol, houve uma excursão da turma ao Museu da Quinta da Boa Vista. Nós caminhamos juntos e, quando chegamos lá, apreciamos as obras e ouvimos as explicações das professoras.

O grupo deu uma pequena parada para ir beber água e ir ao banheiro. Obviamente, fui ao banheiro para dar uma olhadinha no meu cabelo, no espelho. Arrumei-o e, quando saí de lá, não encontrei as turmas. Pensei: “Pelo visto demorei muito na arrumação do meu cabelo e o grupo foi até embora... e me deixou, rejeitada, aqui!”.

Fiquei muito triste, pois, obviamente, eles podiam ter me esperado. Andei pelo Museu para ver se eu encontrava alguém, mas só tinha réplicas, fósseis, obras e placas.

De repente, escutei um barulho. Olhei para trás e não vi ninguém. Continuei andando, cheia de medo. Então, eu lembrei que eu estava com o meu celular no bolso. Fiquei muito feliz, peguei-o, mas vi que estava sem bateria...

Então, comecei a chorar. Eu estava me sentindo uma idiota, ali, sozinha, no Museu, chorando igual a uma maluca. Ouvi de novo o tal barulho e, quando olhei para trás, vi um velho barbudo olhando para mim.

Ele perguntou:

- Por que você está chorando, menina?

Parei de chorar e respondi:

- Estou perdida... quem é o senhor?

- Eu sou Dom Pedro II. E você?

- Eu sou Mariana. Por favor, me ajude! Onde fica a saída do Museu?

- A saída fica daquele lado – ele apontou na direção da direita.

- Muito obrigada!

- Mas escute, Mariana. Por favor, não conte a ninguém sobre mim. Eu posso confiar em você?

Este encontro é um segredo nosso.

- Claro! Então... eu já vou indo. Devem estar preocupados.

- Tudo bem, tchau! – ele se despediu de mim e tornou-se invisível.

Fiquei assustada enquanto durou a conversa, pois eu nunca havia falado com um fantasma antes! Mas disfarcei. Segui o caminho que ele tinha me mostrado e, quando finalmente achei uma saída, encontrei um guarda.

“Tomara que não seja um fantasma”, pensei.

- Mariana, vá logo para o seu grupo, eles estão preocupados com você. Venha, siga-me.

- OK!

Quando cheguei junto ao grupo, ri de tudo o que tinha acontecido. Afinal, aquilo parecia um sonho!

Um comentário:

negromonte disse...

É muito gratificante para um pai ver um trabalho desse !!!