quinta-feira, 9 de outubro de 2008

TEXTO 5: “Viagens no tempo são coisas do antigo Egito”


Aluno: João Pedro da Costa Macabu – turma: 606

Numa visita fatídica ao Museu da Quinta da Boa Vista, quem vos fala ficou preso.

Em uma fatídica excursão ao Museu da Quinta da Boa Vista, depois de ficar preso, fui vasculhar o lugar à procura de uma saída de emergência. Quando passei pela exposição egípcia, ouvi um barulho. Olhei e vi que era uma múmia se mexendo dentro do sarcófago. Então me assustei e, mexendo-me para trás, quebrei um vidro e encostei e uma relíquia, sem querer.
A relíquia então se abriu, revelando um mecanismo de madeira que, ao tocar-me, mandou-me para o antigo Egito... onde não fui muito bem recebido. Cheguei no meio da construção de uma esfinge. O guarda das obras falou:

- Volte ao trabalho, escravo insolente!

- Ei! – respondi – Eu não sou um escravo e não vou trabalhar.

- Entendi... – disse o guarda – Guardas! Peguem este traidor!

- Aaaaaaah! – gritei – Rá, poderoso deus do sol, se tu me amas e queres que eu viva, me ajude!

Então, ao correr, caí em um buraco na areia.

- Obrigado! – gritei.

Então, ao pegarem-me, os guardas me levaram ao faraó, que me estranhou logo que me viu, por causa da minha aparência. Logo que começaram a falar dos meus “delitos”, mandou matar-me. Então logo vi que o faraó parecia infeliz. Pedi para falar:

- Majestade! Deixe-me conversar com Vossa Excelência, por pouco tempo...

- Devemos silenciá-lo, Majestade: - perguntaram os guardas.

- Não! – respondeu o faraó – Deixem-nos a sós.

Depois, dirigiu-se a mim:

- O que tu queres, forasteiro?

- Só quero que me deixe viver, Excelência. – respondi.

- Está bem, porém tu terás que trabalhar na construção – disse o faraó.

Depois de muitos ciclos solares, o faraó veio a mim, enquanto eu levantava uma pedra por uma corda. Trazendo uma caixa, disse-me:

- Forasteiro, tu fizeste um grande trabalho. Por isso, esta caixa é pra você. Um mecanismo que vai te levar para casa.

- Uau! – surpreendi-me – Muito obrigado, Vossa Majestade!

Ao soltar a corda, eu fiz a pedra pendurada bater e destruir o nariz da esfinge. Enquanto todos olhavam o monumento com espanto e raiva de mim, fui embora, dizendo:

- Foi mal, estou com muita pressa! Tchau!

E, ao dizer isso, usei o mecanismo para voltar para o futuro no exato momento em que parti. Cheguei dizendo:

Nunca vou me perdoar pelo nariz quebrado!

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