quinta-feira, 9 de outubro de 2008

TEXTO 4: “Uma noite fora de casa”


Aluna: Letícia Rufino Vieira - turma: 606

Neste mês, eu e minha turma fizemos um passeio ao Museu da Quinta da Boa Vista.
Bem, o evento era para ser legal o dia inteiro, mas... não foi como eu esperava.
Nós saímos da escola e fomos a pé para a Quinta.

Chegando lá voou pergunta pra todo lado, mas a professora, bem esperta, conseguia responder tudo.

O tempo foi passando e eu, doidinha para ir ao banheiro, perguntei:

- Professora, posso ir ao banheiro? (Preciso fazer xixi!)

- Tá, tá, vai lá...

(Não pense que a professora falou assim comigo porque ela era desse jeito, foi pela bagunça da turma...). Bom, não demorou muito... eu já estava no banheiro.

Passou um tempinho e eu saí do toalete, mas não encontrei ninguém mais, nem os seguranças de lá.

Tentei todas as saídas, mas estavam trancadas.

A professora chegou ao colégio e não notou que estava faltando um aluno (no caso, aluna): eu... viram como eu sou insignificante? Nem a Dafne se lembrou de mim!

É... aquela noite foi terrível, mas não teve fantasma, nem coisas dentro do museu ganharam vida. Isso já seria um exagero. Só havia os bichos do zoológico, que estavam trancados na Quinta da Boa Vista, pertinho de mim. Bem, eu achava que eles estavam trancados!

Logo que escureceu, não se passou nem um minuto e chegaram até mim uma cobra, duas, três... caramba! Já estava a bicharada toda em volta de mim!

Pronto! O meu medo tomou conta do lugar!

De repente chega o leão, o rei da selva. Eu achei que ele fosse falar comigo, como em todos os filmes da televisão, mas ele começou foi a rugir (se para ele isso é falar, para mim é me assustar!).

Bastou um minuto para todos começarem a fazer os seus respectivos ruídos.

Eu estava sem escolha, a não ser correr. Mas não deu certo e eles conseguiram me pegar e me amarrar com uma corda! (Não me pergunte como!).

Eu achei que teria que passar uma noite inteira lá, mas a minha super vovó colocou milhares de policiais para me procurarem. Acharam-me jogada do lado de fora do museu.

E não é que os animais tinham me colocado pra fora, porque eu, assustada do jeito que estava, comecei a fazer o que eu mais faço de melhor? Perturbar. E, assim, eu consegui ser resgatada.
Bem, é essa a história. Lá vai uma dica: ouça sempre a sua avó. Pra mim, ela sempre diz que se por acaso alguém me seqüestrar é para eu perturbá-lo bastante, que ele vai querer pagar para me devolver!

Um comentário:

Unknown disse...

Adorei a redação. Achei muito interessante. Parabéns à autora.